sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

GEPE-RS - UM LUGAR

O Gepe-rs é um grupo que se movimenta sempre; temos grupos de estudos semanais alternando Retorno a Freud e Psicanálise e Educação. Em 2011 estudamos o livro A impostura do mestre, de Marcelo Ricardo Pereira, e revisitamos os textos de Freud numa busca incessante de compreender e partilhar impressões e conhecimentos.

Mas nosso grupo não se reúne apenas para estudar da forma mais clássica; nossa mestra busca sempre reinventar maneiras de nos encontrarmos e refletirmos sobre os temas que nos mobilizam nas pesquisas: esse enlace da psicanálise com a educação. Assim, temos os seminários de inverno e o de verão, onde avaliamos nossas vivências de um semestre, planejando e intervindo para que o próximo esteja mais aproximado de nossos desejos. Normalmente esses seminários vem ocorrendo em Praia do Forte e no sertão canudense, regados a bons papos ao redor da fogueira, colegas revelando potencial artístico, comidinhas gostosas: mas isso só depois da mesa de discussão e deliberações.

E os bolodórios? Ah, quando veio a proposta de termos “bolodórios” rememorei as palavras de minha vó que sempre dizia: essa menina já gosta de um bolodório!! Ou seja, conversa fiada, palavreado descompromissado. Sim, temos nossos momentos de bolodório saudável que reúne os integrantes em torno de uma dinâmica de reflexão e batepapo algumas vezes no ano. São momentos leves e descontraídos.

Outro evento que vale a pena registrar é aquele em que acontece o SIP, Seminário Interno de Pesquisas, ocorrido na academia; este é o momento em que cada sujeito revela e defende seu objeto, abrindo espaço para as críticas que contribuem largamente para a (re)construção de sua idéia. É um momento de encontro, revelações, revisões.


Nosso grupo é uma instituição comprometida com a participação nos eventos da área; o LEPSI sempre leva os pesquisadores do GEPE a discutir os temas de interesse comum, bem como as Reuniões Lacanoamericanas. Muitos outros eventos no Brasil e fora dele atraem integrantes desse grupo que já se faz conhecido pelo estilo que marca sua existência.

A produção desse grupo é significativa; os alunos especiais, os mestrandos, mestres, doutorandos e doutores estão sempre registrando seus conhecimentos e partilhando em forma de artigos publicados com a organização da líder do grupo.
O que é preciso para se publicar? Apenas que se escreva com domínio do assunto. Simples assim. Em 2011 saíram publicações de Psicanálise e Educação e de Representações Sociais, coletâneas organizadas pela Profª Drª Maria de Lourdes Ornellas.


2011 teve uma marca boa que se estenderá para 2012.
 Encerramos um ano de estudo e investimento e iniciamos outro, sem interrupção, mas com uma nova cor, um novo som, uma nova textura. A cor, o som e a textura que quisermos em nossas vidas. Porque somos sujeitos da incompletude e estaremos sempre buscando e buscando...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Repercussões pessoais e patrimoniais da parentalidade socioafetiva

 Repercussões pessoais e patrimoniais da parentalidade socioafetiva

A parentalidade socioafetiva configura uma filiação formada por afetividade e não por uma ligação consanguínea. É uma relação de pai ou mãe e filho construída de forma socioafetiva e não biológica. A relação socioafetiva, às vezes, pode se mostrar até mais sólida que a ligação biológica, uma vez que os pais verdadeiros são aqueles que criam, acompanham e amam a criança, independente dos laços de sangue. O promotor Cristiano Chaves de Farias, diretor da Comissão de Promotores de Família do IBDFAM, tratou deste assunto no VIII Congresso Brasileiro de Direito de Família, realizado de 13 a 16 de novembro de 2011, em Belo Horizonte.

"Este tema vai revolver uma combinação de elementos jurídicos e sociais, pois hoje nós temos vários mecanismos de determinação de filiação, transcendendo a ideia puramente biológica e, a partir disto, a parentalidade socioafetiva caracteriza consigo um elemento ético que vem da sociologia e da psicologia", explica o promotor. Ou seja, no que tange à ética da relação socioafetiva, não se deve simplesmente anular uma relação deste tipo, desconsiderando o tempo e o afeto envolvidos ali no relacionamento entre pai/mãe e filho.

"Por exemplo, um homem se casa com uma mulher que está gestante de outro homem, e desde pequeno este filho é criado pelo marido de sua mãe, até que o amor entre o casal acaba e então eles se divorciam. O pai socioafetivo pode simplesmente anular o registro de paternidade por causa disso? A Justiça permite que isso aconteça, mas a ética não, e isto passa a ser um elemento decisivo no processo", responde Cristiano.

A parentalidade socioafetiva também permite que este filho peça o reconhecimento da paternidade socioafetiva na Justiça, a fim de ter direito à herança, pois se formou ali um vínculo de afetividade filiatória. Para Chaves, este tema é importante para o Direito de Família, pois amplia a perspectiva sobre a parentalidade: "esse tema vai revelar para o Direito de Família novos horizontes para a compreensão do direito filiatório e novas possibilidades de determinação de filiação".

 

HABILIDADE SOCIAL: ESPAÇO PSI BAHIA

Você sabe o que é Habilidade Social ?
 É o conjunto de comportamentos e pensamentos utilizados nas interações sociais que tem como objetivo produzir resultados positivos na relação com o outro.
 Como o Treinamento em Habilidades Sociais pode ajudar a sua vida?
 Pode promover o aprendizado de novos comportamentos mais adequados ao contexto social melhorando as relações interpessoais.
 No mês de Janeiro estamos oferecendo 2 Cursos ligados a  Habilidade Social. Estes cursos são complementares mas independentes. Você poderá fazer o Módulo I , o Módulo II ou ambos.
O Curso de Férias que oferecemos tem como objetivo a introdução dos conceitos do que seja Habilidade Social e aprendizagem dos comportamentos componentes das Habilidades Sociais.
 A quem deve interessar conhecer sobre Habilidades Sociais ?
Todas as pessoas que tenham dificuldade em se expressar socialmente e que tenham interesse me melhorar as suas relações pessoais.
 Para se inscrever ENVIE E-MAIL PARA:  espacopsibahia@gmail.com
 Cartaz HS I janeiro 2012.ppt.jpg

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: LETRAS IMAGÉTICAS - ARTIGO DE ROMILSON SOUSA

Os textos que compõem esta coletânea constituem leitura fundante para o educador contemporâneo, vez que traz em seu bojo as discussões mais atuais dentro do contexto acadêmico. A obra se fecha com chaves que abrem para uma discussão pertinente com Romilson Sousa, num mergulho sobre as Representações Sociais e as relações etnicorraciais. O texto nomeado “Representação Social e Relações etnicorraciais: da representação ao racismo” fala da produção de conhecimentos sobre as relações etnicorraciais e educação, considerando, nas palavras do autor, o papel da representação construída ao longo da história sobre as populações negras e seu papel na construção dos estereótipos e das Representações Sociais na sociedade brasileira. Sua visão é otimista e o resultado registrado aponta para soluções possíveis.
E quando o leitor vislumbrar a última página do livro e fechá-lo é certo que aí se abrirá uma nova reflexão embasada na letra que compõe todo esse texto: o que é o fim de uma escrita senão o começo de uma nova idéia que eclodirá nas mentes férteis, fazendo brotar um novo pensar?
E o pensamento se faz texto...
E se recria,
Se (re)escreve e inscreve...
...e mais uma vez...
(re)começar...

Edileide Antonino e Ludmilla Fonsêca

sábado, 17 de dezembro de 2011

TELMA CORTIZO: DEFESA DA DISSERTAÇÃO


No dia 07 de dezembro Telma Cortizo apresentou sua tese sobre o (des) encanto do professor, fruto da pesquisa para o mestrado.
Assistir sua apresentação foi como estar em uma aula de altíssima qualidade, onde se apresenta o professor, o conteúdo e o enlace que um tem com o outro. Pesquisa e pesquisadora estavam de mãos dadas.

Na banca estavam o Prof Dr. Marcelo Ricardo Pereira da UFMg e o Prof Dr Augusto César Leiro (UNEB). Um,a hora para a nova Mestre e para os presentes.

Sucesso, Telma!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

EDILEIDE ANTONINO E ELIANA MENEZES

Persistência e dedicação levam ao êxito. E só se persiste naquilo que se acredita.


Trabalhar a temática que envolve o desejo do professor no seu exercício docente é mais que uma pesquisa acadêmica, pois traz a história de uma vida profissional e o querer desvelar os afetos que circulam na escola. Parabéns às duas por não terem pausado seus estudos, seus investimentos: Sucesso!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

EDNA BITTELBRUNN

Tempo de conquistas para essa mulher: agora que ingressa no doutorado, que mais há de acontecer?
Com seu jeito doce e agitado, no tempo certo, ela faz tudo caminhar da forma que planeja.

Parabéns, Edna!
Muita luz e garra nesse novo percurso!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


Lançamento do Livro Inclusão digital: polêmica contemporânea, dia 15 de dezembro às 17h30



 * Será lançado no próximo dia 15 de dezembro, às 17h 30 na nova livraria da EDUFBA,o livro “Inclusão digital: polêmica contemporânea”, organizado por Maria Helena Bonilla e Nelson Pretto.

A nova livraria fica localizada na Biblioteca Setorial de Saúde da UFBA, no campus do Canela, atrás da Reitoria da universidade.

Vejam sumário da obra

Apresentação da Coleção e do volume – Maria Helena Silveira Bonilla e Nelson De Luca Pretto
1 – Prefácio – André Lemos
2 – Inclusão digital: ambiguidades em curso – Maria Helena Silveira Bonilla e Paulo Cezar Souza de Oliveira
3 – Para além da inclusão digital: poder comunicacional e novas assimetrias - Sérgio Amadeu da Silveira
4 – Inclusão digital como fator de inclusão social – Lia Ribeiro Dias
5 – Diretrizes metodológicas utilizadas em ações de inclusão digital – Maria Helena Silveira Bonilla e Joseilda Sampaio de Souza
6 – Novas tecnologias e inclusão digital: criação de um modelo de análise – Leonardo Costa
7 – Autonomia, liberdade e software livre: algumas reflexões - Doriedson de Almeida e Nicia Riccio
8 – Leitura e escrita online – Edvaldo Souza Couto, Marildes Caldeira de Oliveira e Raquel Maciel Paulo dos Anjos
9 – Tabuleiro Digital: uma experiência de inclusão digital em ambiente educacional –Nelson De Luca Pretto, Joseilda Sampaio de Souza e Telma Brito Rocha.

MAIS UMA PUBLICAÇÃO NOTA !!!!
* http://telmabr.blogspot.com/



domingo, 11 de dezembro de 2011

NOVA FASE: DANIELA RADEL

Nesse ciclo contínuo que é a vida, o novo sempre surpreende, mesmo que de tanto desejado seja mesmo o provável de acontecer.
E o provável e desejado aconteceu: tão logo tornou-se mestra, entrou no mundo da construção de um texto maior, onde defenderá uma tese, uma idéia, um pouco de si mesma.
Estou falando de Daniela Radel, mulher forte de sentimento intenso, pensamento grande e que acaba de ser selecionada para mais quatro anos de estudos e pesquisa: o doutorado.

Parabéns, Daniela! Muita força e garra nesse caminho que se abre.

sábado, 10 de dezembro de 2011

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: LETRAS IMAGÉTICAS - ARTIGOS DE MARIA CÉLIA KNOOP E FELIPE MALHEIROS, JACI MENEZES, MIRIÃ SANTANA E MARIA OLIVIA MATOS

Um dos motores para o fracasso escolar é, sabidamente, a indisciplina, sobre o que Maria Célia Knopp e Felipe Malheiros pontuam que, na escola, esta se apresenta em grande medida. Para falar da RS desse fenômeno ela propõe um diálogo com os resultados de sua pesquisa, material que mostra “falta de limites, afeto na relação, violência e não interação” como RS da indisciplina. E como é que o professor se coloca diante de tal fenômeno? É sobre isso que debate Knopp; seus resultados apontam saídas para a educação de alunos ditos indisciplinados, estendendo-se também para as questões que abordam a hiperatividade. 
Buscando apreender a gênese do conceito de representação social e suas articulações, Jaci Menezes discute as representações sociais sobre o trabalho docente expressas pelo conjunto de alunos ingressantes nos cursos de licenciatura, inclusive pedagogia, do segmento UNEB de uma pesquisa sobre o tema CIERS - Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais que faz laço com a FCC - Fundação Carlos Chagas.
Um dos artigos traz a baila de forma bastante singular a utilização de tecnologias na escola. Propõe reflexões sobre Educação á distância e o uso de recursos midiáticos no contexto pedagógico. Tal discussão é proposta por Miriã Santos Santana que assinala que o uso desses recursos causa impacto em boa parte dos professores e constituem desafios e, por vezes, parecem verdadeiros “bichos papões”.  Dentro do contexto educativo o computador precisa ser visto não como mero instrumento da contemporaneidade, mas como uma ferramenta de apoio pedagógico. Santana fala do impacto que as mídias causam nos cursistas e faz uma reflexão sobre o uso dessas mídias no espaço educativo, sugerindo uma pesquisa que objetive uma intervenção pedagógica objetivada e ancorada nas Representações Sociais midiáticas.
Maria Olívia Matos apresenta o tema “Sociedade em rede: tecendo relações entre tecnologia, subjetividade e formação docente”. Olívia aponta para o traço marcante da pós-modernidade, a cibercultura, que é caracterizada como uma relação que se estabelece pela emergência de novas formas sociais e pelo aparecimento de novas tecnologias digitais. Seu debate é claro: não se trata de substituir as tradicionais relações sociais, mas de agregar as novas relações mediadas pelas TICs. Essas novas tecnologias, pontua a autora, geram necessidades de definir novas estruturas e novas formas de ensinar, produzir e viver a prática educativa sem, é claro, abrir mão do professor.

sábado, 3 de dezembro de 2011

AS GUERRAS QUE GANHEI NEM UM TROFÉU COMO LEMBRANÇA PRA CASA EU LEVEI; AS GUERRAS QUE PERDI, ESSAS SIM, EU NUCA ESQUECI.

Alguém já disse que viver é uma arte; pode ser uma guerra, talvez apenas uma batalha ou, simplesmente, essa aventura que nos impulsiona a tentar sempre e sempre independente dos afetos construídos. Não há dúvida que enquanto estão vivos os afetos desprazerosos gritam mais alto e, não há dúvidas também, de que os que ficam são os que nos validam positivamente; mas todos tem o poder de fortalecer o desejo.
E o que é viver sem desejo??

A caminho de Valença-Ba. Em 27/11/2011
Quando fiz essa foto pensei não só no caminho que eu percorria pra chegar a Morro de São Paulo, mas nos caminhos que a vida abriu à minha frente e na vezes em que tive a sensação de estar parada ou mesmo percorrendo no sentido contrário. Em 2011 a sensação foi de caminhar apressada em busca de um tempo que precisava chegar logo, de um porto onde meu barco me aguardava apenas para continuar a navegar por um mar novo.
Porto de Morro de Sao Paulo - 27/11/2011

A sensação de agora é a de ester iniciando uma viagem que faz parte de minha vida, que simplesmente significa fazer o certo, o já definido, o esperado. No entanto, é com a sensação de vento no rosto, de cabelos soltos ao vento sobre um mar azul que me entrego a este novo caminho.
Quase feliz.

Leide em Praia de Morro de Sao Pauilo - 28/11/2011

Inicia-se um novo ano neste dezembro que normalmente finda os blocos de tempo. Daniela Radel, Edna Bittelbrunn: muita garra nesta nova construção; o GEPE nos dá ferramentas, mas quem vai cimentar e edificar as paredes são vocês.
Eliana, assim como eu, iniciará um novo desenho, com cores inéditas e brilhantes, fazendo jus ao posto que nos coube. 2012 será será um ano de novas escrituras para nós duas.


Confraternização no Jabuticaba Bar - 02/12/2012
Leide, Daniela, Eliana, Lourdes
Feliz caminhos novo para todas nós.

Amanhecer na praia da Ganboa - Morro de Sao Paulo - 29/11/2011
Feliz caminho para os que permanecerão plantando as sementes e cultivando o desejo. O GEPE imprime uma força em cada um de nós que, certamente, estará aí com vocês a cada amanhecer.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: LETRAS IMAGÉTICAS - ARTIGOs DE ELIANA MENEZES, IVANY PINTO NASCIMENTO, MARCELO BARRETO E LUDMILLA FONSECA

              Eliana Menezes escreve sobre sua preocupação para o espaço acadêmico quando interroga sobre a RS que o professor tem do ato de pesquisar. É certo que o exercício docente é intenso, mas qual o papel da pesquisa nesse contexto? Qual a idéia que o professor constrói sobre a pesquisa? A escassez de recursos e de tempo se configura numa violência para esse professor e violência é o tema abordado por Ivany Pinto Nascimento num estudo sobre as Representações Sociais que os jovens tem sobre o bullying.  Este é um tema que instiga os atores que circulam dentro e no entorno da escola; o texto faz emergir a necessidade de ruptura dessa naturalização e, por que não dizer banalização, com que a violência vem sendo encarada na cena escolar. Para tanto, Nascimento investiga a escola e a dinâmica das relações nesse contexto, buscando desvelar os fatores, as formas e os sujeitos que protagonizam estas ações que refletem inclusive no sucesso ou fracasso escolar, temática sobre a qual Marcelo Barreto discorre após sua investigação sobre o fracasso escolar numa comunidade de Sergipe. 
O autor nos lembra que normalmente o termo Fracasso Escolar nomeia a incapacidade ou insuficiência da escola no que se refere ao alcance de seu objeto primário que é aproximar os sujeitos do conhecimento sistematizado, (trans)formando-os  em cidadãos críticos capazes de modificar o seu meio social. O ponto principal de Barreto é perceber a raiz: Onde tudo começa? Essa é a questão primordial da pesquisa em que o autor toma como preponderante desvelar a Representação Social que os professores tem do Fracasso Escolar.
Ainda caminhando por esta temática do insucesso nas aprendizagens escolares, Ludmilla Fonsêca pontua que uma das funções da escola é preparar os sujeitos para o ingresso na sociedade, dotando-os de aprendizagens consideradas relevantes para o grupo social ao qual ele pertence. Mas, quando acontece o fracasso, a escola consegue percebê-lo como algo que extrapola a responsabilidade do aluno? A autora propõe que se tome a escuta como ferramenta singular para desvendar os mistérios do não aprender, numa escuta extensa que atravesse o desejo do sujeito.