sábado, 10 de dezembro de 2011

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: LETRAS IMAGÉTICAS - ARTIGOS DE MARIA CÉLIA KNOOP E FELIPE MALHEIROS, JACI MENEZES, MIRIÃ SANTANA E MARIA OLIVIA MATOS

Um dos motores para o fracasso escolar é, sabidamente, a indisciplina, sobre o que Maria Célia Knopp e Felipe Malheiros pontuam que, na escola, esta se apresenta em grande medida. Para falar da RS desse fenômeno ela propõe um diálogo com os resultados de sua pesquisa, material que mostra “falta de limites, afeto na relação, violência e não interação” como RS da indisciplina. E como é que o professor se coloca diante de tal fenômeno? É sobre isso que debate Knopp; seus resultados apontam saídas para a educação de alunos ditos indisciplinados, estendendo-se também para as questões que abordam a hiperatividade. 
Buscando apreender a gênese do conceito de representação social e suas articulações, Jaci Menezes discute as representações sociais sobre o trabalho docente expressas pelo conjunto de alunos ingressantes nos cursos de licenciatura, inclusive pedagogia, do segmento UNEB de uma pesquisa sobre o tema CIERS - Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais que faz laço com a FCC - Fundação Carlos Chagas.
Um dos artigos traz a baila de forma bastante singular a utilização de tecnologias na escola. Propõe reflexões sobre Educação á distância e o uso de recursos midiáticos no contexto pedagógico. Tal discussão é proposta por Miriã Santos Santana que assinala que o uso desses recursos causa impacto em boa parte dos professores e constituem desafios e, por vezes, parecem verdadeiros “bichos papões”.  Dentro do contexto educativo o computador precisa ser visto não como mero instrumento da contemporaneidade, mas como uma ferramenta de apoio pedagógico. Santana fala do impacto que as mídias causam nos cursistas e faz uma reflexão sobre o uso dessas mídias no espaço educativo, sugerindo uma pesquisa que objetive uma intervenção pedagógica objetivada e ancorada nas Representações Sociais midiáticas.
Maria Olívia Matos apresenta o tema “Sociedade em rede: tecendo relações entre tecnologia, subjetividade e formação docente”. Olívia aponta para o traço marcante da pós-modernidade, a cibercultura, que é caracterizada como uma relação que se estabelece pela emergência de novas formas sociais e pelo aparecimento de novas tecnologias digitais. Seu debate é claro: não se trata de substituir as tradicionais relações sociais, mas de agregar as novas relações mediadas pelas TICs. Essas novas tecnologias, pontua a autora, geram necessidades de definir novas estruturas e novas formas de ensinar, produzir e viver a prática educativa sem, é claro, abrir mão do professor.

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