sexta-feira, 22 de junho de 2018

PUBLIQUE SEU LIVRO

Alguém já disse que para se ter certeza que viveu, o homem precisa cumprir três missões: 
plantar uma árvore, 
ter um filho e 
escrever um livro.

A Mestria Edições existe para possibilitar que a terceira das missões acima citadas possa ser realizada.


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quinta-feira, 21 de junho de 2018

PUBLIQUE SEU TCC - ARTIGO, MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO, TESE



Escrever é uma arte, mas uma arte que, durante seu processo, exige inspiração, dedicação, técnica e muito estudo. Finalizado o trabalho acadêmico fruto deste investimento, nada mais justo que publicizá-lo, mostrar o rebento ao mundo.


A Mestria Edições é uma empresa nova no mescado editorial e conta com uma equipe de ouro! E o melhor: a Mestria Edições
está acolhendo escritos acadêmicos para publicação. Esta é uma oportunidade imperdível!

CONTATO: contato@mestriaedicoes.com.br  - 71 98665 9066






domingo, 17 de junho de 2018

RECICLAGEM DE PNEUS

Nem tudo que não vai mais ser usado para a finalidade original se transforma em lixo...

Esta obra de arte foi feita com pneu que seria descartado, lixo. 

Com seus alunos, os professor de artes  utilizaram estes materiais para dar vida ao ambiente, transformando-os em jardineira.


A obra de arte está na sede da AABB, onde funciona uma CCS (Centro de Convivência Socioassistencial) da Fundação Cidade Mãe.

Nesta Unidade Educativa são oferecidos os cursos de Artes, Futebol e Dança para mais de 50 jovens e crianças, além de atendimento psicopedagógico.

Psicopedagoga Edileide

Educadora Maristela e Psicopedagoga Lis sandra


A ESCOLA DO SÉCULO XIX


A escola do século XIX



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Dizem-nos alguns cientistas da educação, velhos catedráticos convertidos em novos gurus educativos, que a escola que temos é a mesma de há 150 ou 200 anos, do tempo da Revolução Industrial. Precisa por isso de ser mudada de alto a baixo, pois essa não é a escola que em pleno século XXI, devemos querer.
O argumento é poderoso: basta ver a quantidade de gente que anda por aí em busca inquieta de novas pedagogias, metodologias e tecnologias mais adaptadas aos tempos em que vivemos.
No entanto, o argumento não é verdadeiro. A escola de hoje não é a do século XIX, nem tão-pouco a do século XX, porque a educação, tal como a sociedade, não pararam de evoluir e de se renovar. Mas o essencial não mudou, nem deveria ter mudado: a escola é um local onde as crianças e jovens aprendem, com profissionais habilitados para as ensinar.
Ninguém utilizaria hoje um automóvel do século XIX para as suas deslocações quotidianas; no entanto, apesar do fosso tecnológico, os carros desse tempo e os dos nossos dias cumprem a mesma finalidade básica, que é a de permitir que as pessoas se desloquem de forma autónoma entre sítios distantes. E com a escola passa-se exactamente a mesma coisa.
Mas insistir na ideia de que a escola actual segue o “paradigma” da escola massificada e taylorizada da era industrial pode ser também o reflexo da falta de conhecimento sobre o que era a escola nesse tempo e como, desde então, se transformou.
A verdade é que a escola do século XIX era frequentada apenas por uma minoria de crianças. As meninas, quando as deixavam estudar, raramente iam além do ensino primário. O trabalho infantil, na agricultura, nos serviços domésticos, nas fábricas e nas minas, era uma realidade omnipresente.
Eram raros os livros na escola do século XIX, demasiado caros para serem usados por crianças. Escrevia-se em lousas, para poupar no uso de cadernos.
A humilhação psicológica e os castigos corporais eram frequentes, e a forma mais expedita de impor uma rígida disciplina a turmas numerosas e heterogéneas onde se misturavam alunos de diferentes idades e em anos de escolaridade diferentes. Curiosamente, a heterogeneidade é algo que algumas correntes pedagógicas modernas, que querem derrubar as paredes das salas de aula, pretendem, à sua maneira, recuperar.
O ensino baseava-se na memorização e, ao contrário do que por vezes se pensa, aprendia-se muito menos do que se aprende hoje. Cada nova geração tem vindo a adquirir mais conhecimentos académicos do que as anteriores, e esse é um elemento fundamental na base da profunda evolução económica, social, cultural e tecnológica do mundo ocidental nos últimos duzentos anos.
O aumento da instrução e do conhecimento tem sido também um poderoso factor de mobilidade social a nível individual, fazendo funcionar o chamado “elevador social”. Quando jovens pobres, mas inteligentes e talentosos, tiram partido das oportunidades que a escola lhes dá para competirem com êxito com os meninos ricos que estudaram nos colégios, torna-se evidente que a escola de hoje já não é, para desgosto de alguns, a escola conformista e reprodutora de desigualdades que existia no século XIX.