terça-feira, 6 de maio de 2014

LUDICIDADE E ATIVIDADES LÚDICAS: uma abordagem a partir da experiência interna PARTE 3

Cipriano Luckesi  (Continuação)


Este material foi obtido através do website de Cipriano Carlos Luckesi

3.                  Atividades lúdicas e a restauração do equilíbrio entre as camadas embrionárias constitutivas do ser humano

Para este tópico, vou servir-me de conhecimentos originários da Biossíntese, que é uma área de conhecimentos criada por David Boadella, um psicoterapêuta somático inglês, no decorrer da década de setenta, e vem sendo permanentemente recriada por ele nesses últimos trinta anos. A Biossíntese não trata de ludicidade, mas estarei aproveitando alguns de seus conceitos básicos, fazendo pontes para compreender o significado interno da vivência de experiências lúdicas.
O ser humano é constituído, embrionáriamente, por três camadas, denominadas germinativas: endoderma, mesoderma e ectoderma[1]. Em torno do décimo quarto dia após a concepção, as células do novo ser, que até esse momento eram indiferenciadas, especializam-se, formando cada uma dessas três camadas; o que implica que decidem  por compor um ou outro conjunto de órgãos constitutivos do ser humano, relativos a cada uma dessas camadas.
.O endoderma dará origem a todos os órgãos internos moles do torax e do abdomen, órgãos aos quais se vinculam nossos sentimentos. O mesoderma constituirá todo nosso sistema de sustentação e movimento: o esqueleto, a musculatura, o sistema circulatório. O ectoderma constituirá o sistema nervoso central e todo o sistema de comunicação do ser humano com o mundo exterior; ou seja, dá origem ao sistema nervoso central e a todas as suas ramificações, que se estendem para todas as partes do corpo, como também para os órgãos dos sentidos, que nos colocam em comunicação com o mundo externo a nós mesmos. Essas três camadas germinativas dão origem a três modos de ser de cada um de nós: sentir, pensar e agir. Sentimento, pensamento e movimento são três componentes de nosso estar no mundo, na medida em que, ao exercitar cada um desses modos de ser, ao mesmo tempo, estamos exercitando os outros dois.
Esses três conjuntos de órgãos manifestam-se em três partes distintas do corpo: a cabeça (ectoderma), o tronco e membros por extensão (mesoderma) e o abdomen (endoderma). E essas partes se ligam entre si por pontes: a cabeça se liga ao tronco através do pescoço, especialmente pela nuca; a cabeça se liga com o abdomen via garganta, parte interna do pescoço; e o tronco se liga ao abdomen através do diafragma. Todavia, nem sempre, ou quase nunca, essas partes funcionam harmonicamente, fato que também se expressa através dos nossos desequilíbrios entre sentir, o pensar e o agir.
A cabeça, quando está separada do corpo, através de bloqueios energéticos na nuca, pode ter duas conseqüências: de um lado, se a energia se concentrar na cabeça, pensar em excesso e rigidez na conduta; se a energia se concentrar no corpo, hiperatividade descontrolada, na medida em que a ação passa superficialmente pela reflexão, assim como pelos sentimentos.
A cabeça, quando está separada do abdomen, também, pode apresentar duas consequências opostas: ou engole as emoções, deixando-as presas no abdomen, sem poder expressá-las pelo rosto, ou expressa muita emoção pelo rosto, sem estabelecer contato com o centro do corpo; então a emoção emerge como se fosse vomitada para aliviar a pressão interna.
Por último, o tronco pode estar separado do abdomen pelo diafragma, cujas consequências opostas podem ser: de um lado, quando a energia se concentra mais no tronco, a respiração fica quase que imperceptível, o que conduz a manifestação de quase nenhuma emoção; ou, por outro lado, quando a energia se concentra mais no abdomen, num processo de estado emocional intenso, emerge a ansiedade, que não encontra um modo de expressão por um movimento harmônico. A respiração é ativa, porem, o sistema muscular é pouco ativo[2].
Em nossa vida, o ideal seria crescer com o equilíbrio interno dessas três camadas e, conseqüentemente, das três qualidades básicas do ser humano, a elas relacionadas: sentir, pensar e agir. Nosso crescimento, em parte, se faz de modo harmônico, mas uma grande parte dele, infelizmente, tem se feito pelo caminho do desequilíbrio entre essas camadas e essas qualidades. Esses desequilíbrios, manifestados pelas qualidades opostas acima indicadas, que são e/ou foram adquiridos no decorrer da própria experiência da vida de cada um, poderão ser restaurados para novas formas de equilíbrio, através de atividades terapêutico-educativas ou educativo-tepaêuticas, que restabeleçam o fluxo energético entre as partes componentes do ser humano, assim como entre as suas qualidades de sentir, pensar e agir, equilibradamente. Para entrar no contato mais profundo consigo mesmo, o ser humano tem necessidade de estar em contato com o visceral, com o sentimento, que, posteriormente, é compreendido e elaborado no pensamento e atuado ou realizado pelo movimento. Estabelecer e/ou restaurar o equilíbrio entre os órgãos originários das camadas germinativas do ser humano significa, também, restaurar o equilíbrio entre o sentir, o pensar e o agir; mas o contrário, também tem sua verdade: a experiência de restaurar o equilíbrio entre o sentir, o pensar e o agir, através da transformação de crenças, também podem atuar e atuam na reequilibração das camadas biológicas constitutivas do ser humano.
 Usualmente, em nossa sociedade, nós damos pouco lugar aos sentimentos. Em função de nossa herança iluminista, queremos aprender e ensinar somente pelo processo cognitivo e, em função de nosso comprometimento com a produtividade, buscamos sempre mais e mais atividades. Com isso, nossa experiência de sentir permanece relegada ao segundo plano; ou ao terceiro, quarto,... último plano! Portanto, nosso caminho predominante é viver no desequilíbrio dos nossos elementos constitutivos, psíquicos e corporais, ao mesmo tempo.
Que isso tem a ver com atividades lúdicas? As atividades lúdicas, por serem atividades que conduzem a experiências plenas e, conseqüentemente, primordiais, a meu ver, possibilitam acesso aos sentimentos mais indiferenciados e profundos, o que por sua vez possibilita o contato com forças criativas e restauradoras muito profundas, que existem em nosso ser. A vivência dessas experiências, vagarosamente, possibilita a restauração das pontes entre as partes do corpo, assim como a restauração do equilíbrio entre os componentes psíquicos-corporais do nosso ser. Na atividade lúdica, o ser humano, criança, adolescente ou adulto, não pensa, nem age, nem sente; ele vivencia, ao mesmo tempo, sentir, pensar e agir. Na vivência de uma atividade lúdica, como temos definido, o ser humano torna-se pleno, o que implica o contato com e a posse das fontes restauradoras do equilíbrio.
No caso, agir ludicamente, de imediato, conduz para o contato com o sentimento, que se situa, fisiologicamente, nos remanescentes do endoderma em nosso corpo, o local do contato com as sensações e sentimentos mais profundos de cada um de nós, que por sua vez, abre as portas do ectoderma e do mesoderma, garantindo o pensar e o agir. Os alquimistas definiam o nosso abdomen como a fornalha, onde tudo se transforma. É para aí que as atividades lúdicas nos conduzem; para a fornalha dos nossos sentimentos e das nossas emoções, aos quais serve nosso pensamento e nossa ação. É nessa fornalha que encontramos as fontes restauradoras da vida, porque ainda muito primordiais, primais, básicas.
Como as atividades lúdicas, desde que vivenciadas, podem ser um suporte na construção ou na restauração do equilíbrio energético do ser humano? David Boadella diz que nós seres humanos somos constituídos por polaridades e a principal de todas as polaridades é a que se refere ao interior e ao exterior. O interior é nossa Essência, o Âmago do ser nosso, o centro dos anseios, de nossa alma. O exterior é o nosso corpo, nossa personalidade, é o campo da energia. O âmago é o Âmago, ele não pode ser manipulado; ele é o que É. Com ele, nós só podemos manter contato e esse contato é curativo, quando ocorre, devido estar para além de todo pensamento, de todo julgamento, de todo “ego”. Nossa essência é curativa porque é divina. Mas a energia, que é externa, é força e nos permite viver e agir; ela é um potencial, que, quando atualizada em nossas experiências cotidianas, pode estar ordenada ou desordenada. Ela necessita de ser ordenada para permitir nosso contato com nossa Essência. Assim sendo, caso ela seja só um potencial, ainda, podemos construí-la ordenadamente pela aprendizagem e pela educação; caso ela já esteja construída de alguma forma, ordenada ou desordenadamente, podemos reconstruí-la de forma mais adequada e funcional, tendo em vista nos possibilitar um suporte externo para entrarmos em contato com nossa Essência, nosso Âmago.
Quando ordenamos ou reordenamos nosso campo energético, ele permite um contato com nosso Âmago, com nossa Essência. E esse contato, como dissemos é curativo, na medida em que ele, desde que estabelecido, reverbera para todas as nossas experiências de vida. E esse contato com Âmago, na maior parte das vezes, será rápido e fugaz, mas será um contato e a partir dele, nossa vida vai se transformando e tornando-se o que necessita de ser. As atividades lúdicas ordenam ou reordenam o campo de nossa energia e, por isso, em momentos fugazes ou mais duradouros, nos permitem um contato com nossa Essência, por menor que seja. Com o tempo e com repetidas experiências plenas, para além do ego, vamos podendo manter um contato mais permanente com nossa Essência, vamos sendo capazes de sustentar essa experiência.
Para compreender o que é contato com o Âmago do nosso ser, transcrevo a história de vida que se segue. No caso, é preciso ter isso claro, é uma experiência a partir de uma doença, que permitiu um contato com a Essência; contudo o contato com a Essência não necessita de ser feito pela dor; pode e, acredito, deve ser através da alegria, da beleza, da experiência plena propiciada pela vivência de atividades lúdicas no decorrer da vida. O texto só nos serve para compreender o que é contato com a Essência e não para compreender o que é ludicidade; porém vale a pena lê-lo; é ilustrativo. Essa história de vida foi relatada por Rachel Naomi Remen, em seu livro As bênçãos do meu avô -  histórias de relacionamento, força e beleza, Editora Sextante
Como parte de uma pesquisa, pedi a setenta e três médicos que classificassem por ordem de importância uma lista de vinte e um valores: primeiro de acordo com o que era mais importante em seu trabalho; segundo, na vida pessoal. A lista incluía itens como admiração, controle, sabedoria, competência, amor, poder, solidariedade, alegria, fama, sucesso, e bondade. Não recebi duas listas idênticas. Ao contrário, muitas eram totalmente diferentes, A bondade, por exemplo, era o número dois na lista de valores pessoais e número quinze na lista de valores do trabalho da mesma pessoa. Competência ocupava o primeiro lugar na lista da vida profissional e ficava em último na vida pessoal do mesmo médico. Muitos ficaram impressionados ao constatar que viviam de uma maneira diferente daquela que acreditavam. A tarefa chamou a atenção deles para esse fato pela primeira vez. Ao discutir os resultados, um surpreendente número de médicos afirmou que achava impossível viver com base nos valores que consideravam pessoalmente importantes. Como disse um dos entrevistados, "a vida nos faz menores". Porém, é claro, isso só acontece se você permitir.
Acredito que esse fato se aplica a nós todos. Muitas pessoas sacrificam diariamente a integridade em nome da conveniência. Inúmeros pacientes com câncer já me afirmaram que não diziam sempre a verdade por medo de sofrer rejeição ou alguma forma de perda, pois viviam e trabalhavam no meio de pessoas cuja visão de vida era diferente da sua. Tornaram-se invisíveis para sobreviver ou para manter sua posição na sociedade. Mas a experiência tem me mostrado que quando não vivemos de maneira coerente com nossos próprios valores, alguma coisa dentro de nós começa a se corroer. Podemos sobreviver, mas não viveremos plenamente, integralmente. Talvez a perda da integridade seja a maior de todas as tensões, algo que nos machuca muito mais do que a competição, a pressão do tempo ou a falta de respeito. Nossa vitalidade está enraizada em nossa integridade. Quando não vivemos inteiros, nossa força de vida se divide. Separados de nossos valores autênticos, nós nos tornamos fracos. Talvez seja por isso que quando nossa vida é ameaçada por doenças graves e instintivamente começamos a juntar nossas forças, nossos valores são quase sempre os primeiros a mudar.
É surpreendente observar com que frequência as pessoas deixam de perceber que seus valores mais profundos são tão únicos quanto suas impressões digitais. Quando não temos consciência disso sacrificamos determinadas coisas para obter o que os outros consideram mais importante. Aquilo que abandonamos para sermos considerados pessoas de sucesso pode acabar sendo muito mais importante para nós, pessoalmente, do que coisas às quais nos apegamos ou pelas quais lutamos. Às vezes é necessário um alarme como o câncer para nos trazer de volta a nós mesmos. A crise da doença pode nos libertar da vida que criamos e permitir que iniciemos um retorno à vida que é autenticamente nossa. E aquilo que descobrimos nesse momento não chega a constituir uma surpresa para nós.
Um de meus pacientes, um executivo diagnosticado com câncer, disse-me um dia: -   Eu sempre soube o que era importante. Apenas não me sentia no direito de viver de acordo com isso.
Harry era o administrador de uma grande companhia de seguros quando descobriu que tinha câncer de cólon. Sendo o primeiro de uma família de agricultores a freqüentar uma faculdade, desde o início ele tinha se tornado um aluno excepcional. Era conhecido em seu meio como um homem impetuoso, politicamente esperto e ambicioso, que fazia da carreira a sua própria vida. Seu câncer fora descoberto bem cedo e o prognóstico era excelente. Os colegas esperavam que reassumisse o trabalho bem depressa. Entretanto, dois dias após recomeçar, Harry abandonou seu cargo, surpreendendo a todos. A empresa imaginou que ele tivesse recebido uma oferta melhor, mas não era isso. Harry parou de trabalhar durante um ano. Depois comprou um vinhedo e mudou-se com a família para a propriedade. Nestes últimos cinco anos vem plantando uvas e fabricando vinho.
- Desde o instante em que acordei daquela cirurgia, Rachel, tive certeza, sem a menor sombra de dúvida, de que estava vivendo uma vida que não era minha. Sofri muitas pressões dos meus pais para alcançar o sucesso. Eles estavam muito orgulhosos por eu ter escapado da dura vida que levavam há tantas gerações. No início, eu me senti envolvido pelo desafio, querendo muito vencer. Meu pai era um agricultor, assim como meu avo e meu bisavô. Ele detestava o trabalho que fazia, mas eu sou diferente. Eu compreendo a terra. Ela é importante para mim. Conheço este trabalho como conheço a mim mesmo. Sinto que pertenço a este lugar de uma maneira que jamais senti em qualquer outro.
Nós nos sentamos na varanda de sua casa, admirando o imenso mar verde formado pelas videiras que dançavam gentilmente ao sabor do vento. Rosas contornavam a cerca da casa. O mundo dos negócios estava a anos-luz de distância. Como se pudesse ler meus pensamentos, ele me disse, com um sorriso nos lábios:
-   Meu lema costumava ser: "Faça do meu jeito ou desapareça". Eu me sinto muito orgulhoso de estar vivendo pessoal e profissionalmente, de acordo com os meus desejos. Foi difícil enxergar que eu tinha me vendido de uma maneira tão completa que nem conseguia perceber.
A busca da integridade é um processo contínuo que requer nossa atenção constante. Um colega médico, descrevendo sua própria busca da autenticidade, contou-me que vê a vida como se fosse uma orquestra. Lutar por sua integridade o faz lembrar do momento em que, antes do concerto, o maestro pede ao oboísta que toque um lá. No início ouve-se um barulho caótico, causado pelos músicos que tentam harmonizar seus instrumentos a partir daquela nota. Porém, à medida que cada um deles se aproxima do tom, o barulho diminui e, quando finalmente tocam juntos, há um momento de paz, um sentimento de volta ao lar.
-   É assim que eu sinto - ele me disse - Estou sempre afinando a minha orquestra. Em algum lugar dentro de mim existe um som que é só meu e eu luto todos os dias para ouvi-lo e para afinar minha vida por ele. Algumas vezes, as pessoas e as situações me ajudam a ouvir minha nota com maior clareza. Outras vezes, elas dificultam a minha audição. Depende muito do meu compromisso em querer ouvir e da minha intenção de manter-me coerente com essa nota interior. Somente quando estou harmonizado com ela é que posso tocar a música misteriosa e sagrada da vida, sem corrompê-la com minha própria dissonância, minha própria amargura, meus ressentimentos e temores. Quer estejamos ouvindo ou não, no fundo de nossos corações a nossa integridade canta. É uma nota que só nossos ouvidos conseguem perceber. Algum dia, quando a vida nos deixar prontos para ouvi-la, ela vai nos ajudar a encontrar nosso caminho de volta para casa.
Além de ter dito que essa história de vida só servia para compreendermos o que é contato com o Âmago, e não para definir o que é ludicidade, pois, caso contrário, pareceria que estou defendendo que a dor (no caso, um câncer) seria o caminho para estabelecer esse contato do qual vimos falando, importa, ainda, observar que o final da história deixa transparecer que o contato verdadeiro com o Âmago vai acontecer algum dia, quando estivermos prontos. Não! Ele acontece sempre e durante toda nossa vida, nos momentos em que nossa energia esteja ordenada ou reordenada, pára permitir esse contato, que pode ser fugaz, rápido, como dissemos acima, mas contato[3]. E, é isso que é importante.
Sobre a experiência da dor, que também pode nos colocar em contato com a Essência, talvez, pudéssemos dizer assim: a vida nos diz que, pela ludicidade, podemos estabelecer esse contato, mas, como somos recalcitrantes, a vida nos propicia um susto, que também pode ser curativo. Contudo, porque esperar por esse susto?
Encerrando esse texto, novamente retornamos ao nosso conceito de ludicidade como oportunidade de experiência plena interna, podemos observar que quem terá que fazer o percurso da experiência lúdica, para que ela seja plena, é o próprio sujeito da ação.
 Objetivamente, poderemos ter muitas descritivas e análises das atividades lúdicas, que são profundamente importantes para nossa compreensão das coisas, mas só o sujeito, enquanto vivente, poderá experimentar a ludicidade como experiência plena em seus atos; e como essa experiência pode nos tornar criadores e recriadores de nossa vida, de uma maneira mais saudável.
Poderíamos continuar nos servindo de múltiplos outros estudos para compreender o significado e o uso das atividades lúdicas na vida humana e na educação. Mas, por enquanto, fiquemos por aqui.





[1] Neste tópico, estarei me servindo bastante do estudos de David Boadella, no seu livro Correntes da Vida, já citado anteriormente.
[2] Para uma melhor compreensão dessa temática, pode-se ver, também, com muito proveito, o livro Anatomia Emocional, da autoria de Stanley Keleman, S.P., Summus Editorial.
[3] Essa observação sobre esse ponto da história foi levantado em reunião do nosso Grupo de Estudos, por Washington Oliveira, doutorando de nosso Programa. 

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