sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A PSICANÁLISE ESCUTA A EDUCAÇÃO

 (Texto apresentado e publicado nos anais da Reunião Lacanoamericana, ano 2013, Buenos Aires)

Autora:
Edileide Maria Antonino da Silva

PARA COMEÇAR...

 “A arte – sempre um pouco impostora por tentar dar contorno ao incontornável – leva não
raro o artista a andar sobre a corda roída: espera tenso pelo seu rompimento, ao mesmo
tempo em que se esmera em manter-se de pé”.
 Marcelo Ricardo Pereira.

Penso aqui o educador como o artista que se esmera por se manter de pé, que busca
manter seu equilíbrio sobre uma corda frágil que tende a se romper a qualquer instante da
apresentação. Um equilibrista que vive o risco dia-a-dia, mas que persiste testando seus
limites e possibilidades. A este artista, o educador, dentre muitos instrumentos necessários
para que se mantenha equilibrado sobre a corda bamba que se configura aqui como a
docência, percebo que falta espaço de escuta. 

No contexto da escola, ao se falar de escuta, torna-se necessário estabelecer a
diferenciação entre o escutar e o ouvir. A diferença é sutil, mas de fundamental relevância.
Ouvir é o ato de “perceber, entender (os sons) pelo sentido da audição”, e isso quase sempre
é possível em condições auditivas normais. Escutar, no entanto, vai mais além: é “tornar-se
ou estar atento para ouvir; prestar atenção para ouvir alguma coisa”. Partindo da premissa
de que a escuta exige dos sujeitos um desejo e uma disposição maior, discutiremos aqui a
travessia do ato de escutar no ambiente da escola contemporânea e os reflexos da ausência
dessa escuta como uma impulsionador de mal-estar.

Vivemos atualmente num recorte temporal nomeado de contemporaneidade; neste tempo 
espera-se do professor ações que vão para além de formar os sujeitos pedagogicamente;
responsabilidades que antes cabiam a outras instituições, especialmente a família, são agora
delegadas ao professor. Frente a uma responsabilidade que ultrapassa suas possibilidade de
dar conta e diante de uma escola que não o escuta, vê-se muitos professores, inclusive bem
perto de nós, vivendo profundo mal-estar. Assim, esse diálogo que aqui se estabelece traz à
tona uma discussão sobre a escuta, sua ausência e o mal-estar que se instala na escola,
ratificando a relevância de se levar para o espaço escolar este novo (e tão antigo) instrumento:
a escuta e suas diversas formas de atuar.

DE QUE LUGAR EU FALO

Como docente e pesquisadora inserida em um contexto contemporâneo repleto de
desafios diversos (dentro e fora da sala de aula), questiono as razões que marginalizam o lugar
da escuta na docência, isso desde a formação na academia até o espaço da sala de aula. 
De um modo geral, não se percebe nessa formação uma discussão sobre a psicanálise ou mesmo
sobre seu construto mais fundante, a escuta; tampouco discute-se conceitos relevantes para a
formação docente, tais quais a transferência, o desejo ou a falta, o que faz emergir em mim tal
inquietação que mobiliza o desejo de investigar como se sente o professor diante dessa “não
escuta” em seu contexto de formação e atuação profissional. Para tanto, investi em uma
pesquisa cujo contexto oferecia escuta aos sujeitos que se diziam imersos em mal-estar, no
caso alguns educadores da rede pública de ensino da cidade de Salvador.

Mas o que é educar, afinal de contas? Do latim educare, “educar é promover a
educação; transmitir conhecimentos; ensejar condições para o educando modificar para
melhor seu comportamento”. Ou, ainda, “Desenvolver as faculdades físicas, morais e
intelectuais de. Instruir. Domesticar, adestrar.” As duas definições nos remetem à escola, mas
educar vai muito além desse espaço, embora para muitos esteja estreitamente ligado à função
da escola e do professor. Entendemos que educar é escutar e acolher o outro no seu desejo,
promover o olhar para o mundo que nos rodeia e nos afeta. A educação se processa pela fala,
pela falta, pelo gesto (des)intencionado, pelo controle das pulsões.

Em sua obra “Além do princípio do prazer”, de 1920, Freud fala de pulsão de vida e
pulsão de morte, forças antagônicas que equilibram o sujeito. A pulsão de vida carrega os
afetos positivos, prazerosos e é de natureza erótico-libidinal; a pulsão de morte traz em si os
afetos negativos, de natureza destrutiva. O mal-estar resulta da tentativa de controle destas
pulsões que constituem o sujeito, o que, segundo Freud, é fundamental para que haja
equilíbrio na sociedade (mesmo que não se atinja tal equilíbrio). A tentativa de controle
dessas pulsões também está presente na necessidade de se manter uma escola referente. 

De acordo com Freud, existem três profissões impossíveis, e dentre estas está educar.
Inadvertidamente algum educador poderá entender erroneamente o dito de Freud, dadas suas
condições atuais de exercer a docência; pode entender que educar é de fato impossível diante
de uma escola sem apoio, sem recursos, sem autoridade, mas não foi a isso que o aforismo
freudiano aludiu. É impossível educar dada a condição imprevisível da resposta ao ato
pedagógico e à grande possibilidade de não se chegar a um patamar de satisfação quanto à
proposta educativa, uma vez que este ato é atravessado pelo inconsciente dos envolvidos na
ação de educar ou ser educado. Voltolini aponta que:

Compreender a espessura desse aforismo exige um exame detalhado dos
vários fios de investigação teórica que conduziram à sua formulação. De
saída, adiantemos que a impossibilidade em questão não alude ao plano
prático de execução de uma determinada proposta educativa, sendo de caráter lógico, já que implica uma tentativa de superpor dois níveis que não podem ser superpostos. “Impossível” não quer dizer “inexeqüível”, apontando antes para um inalcançável estrutural (VOLTOLINI, 2011, p. 25).

É esse inalcançável que o autor explica quando diz que todo aquele que se aventura no
campo educativo há de se confrontar, a qualquer momento, com a decepção, já que os
resultados não chegarão jamais ao esperado, pois sempre haverá uma impossibilidade lógica
(VOLTOLINI, p. 27). A proposta maior do professor é educar, ser mestre, impelir a criança
para a direção que deseja, a despeito da impossibilidade desse fazer, já que não pode controlar
plenamente o impacto de sua influência sobre a criança (idem, p. 28), afirmando uma
impossível mestria.

Vale lembrar que, contudo, Freud não menosprezou o papel social do educador, tendo
até sugerido a psicanálise como ferramenta auxiliar na educação das crianças.
Lacan (1969), em “O avesso da psicanálise”, afirma que a função de quem ensina é da
ordem de um papel, que é um certo lugar de prestígio. O professor ocupa o lugar de sujeito
suposto saber (SsS) que, na psicanálise, é um lugar creditado ao psicanalista por meio da
relação transferencial que se estabelece entre o par psicanalista e paciente. Na relação
professor-aluno também se dá o fenômeno da transferência, uma vez que o aluno tende a
colocar o professor neste lugar de sujeito suposto saber, definido por Lacan. A transferência,
processo inconsciente, faz com que um determinado sujeito funcione, para outro, de acordo
com a suposição que se tem dele, mais do que com seus atos ou inclinações reais. A
psicanálise revela que a aprendizagem não se dá atrelada ao ensino, através do par
ensino-aprendizagem, conforme todo discurso pedagógico tende a formular (VOLTOLINI,
2011, p.33). Ou seja, a aprendizagem transgride o ensino; aprende-se também independente
da ação deliberada de ensinar. 

O mal-estar na escola é algo presente e constatado no discurso dos docentes.
Destaca-se aqui a necessidade de escuta a esta escola, ao docente em especial, considerando-o
peça de relevância no processo educativo escolar. Sobre a escuta na escola Ornellas (2009)
nos diz que:

Tecer uma escuta psicanalítica do que acontece na escola, nos enlaces feitos,
desfeitos e refeitos na relação professor-aluno pode ser um caminho para
pontuar que os sujeitos transferem entre si afetos prazerosos e desprazerosos.
Estes, se bem trabalhados, podem contribuir para a análise das formas e cores
desenhados nos pergaminhos do projeto pedagógico (ORNELLAS, 2009, p.
184).

Não se postula aqui que a escuta seja o remédio para o adoecimento do professor e do
mal-estar que invadiu a escola e a civilização, mas que possa ser ferramenta para construir umespaço de afetos (des)prazerosos capazes de despertar no sujeito o desejo de conhecer, se
relacionar e validar o outro presente em toda relação. Neste campo a psicanálise traz fortes
contribuições para a educação. 

Freud, desde o início, utilizou-se da escuta como forma de tratar os sintomas
apresentados pelo paciente pela via da transferência. Durante toda a sua trajetória, apesar de
inserir modificações nos métodos utilizados de modo a aperfeiçoá-los para seu viés clínico,
jamais perdeu de foco a fala do paciente e a escuta cuidadosa do analista. Freud trabalhou com
a hipnose, passou pelo método catártico até chegar à associação livre. Nesta, o paciente é
encorajado a falar aberta e espontaneamente sobre qualquer ideia, por mais embaraçosa,
irrelevante ou tola que lhe pareça, trazendo à percepção consciente lembranças ou
pensamentos reprimidos. Deste modo, com a escuta e percepção do significante, ele
acreditava conseguir a evolução analítica. É ela (a escuta) que nos faz, então, perceber as
relações entre a estrutura psíquica e aquela em que se estabelecem os modos de
assujeitamento social. A escuta vem, neste contexto, mostrar-se instrumento de junção das
duas faces que encaminham e direcionam a construção subjetiva do sujeito: a educação e a
psicanálise.

Ornellas afirma ainda que
[...] A psicanálise por sua vez não tem receitas sobre o que deve ser feito na
escola, mas pode refletir sobre o que tem sido feito e contribuir na escuta do
discurso do professor e do aluno, portanto, faz-se fundante articular
psicanálise e educação como um desafio com vistas a contribuir com a
leitura da escuta, da singularidade, do desejo bem como, do mal-estar vivido
pelo professor-aluno na sala de aula (ORNELLAS, 2009, p. 188).

Escutar é preciso não apenas para que se identifiquem os sintomas do mal-estar na
educação, mas para que o professor se perceba sujeito neste espaço; será exatamente o
construto escuta que fará o laço entre o par educação e psicanálise.
Assim, diante dos complexos desafios contemporâneos, não cabe apenas a discussão
em torno das práticas empreendidas pelos docentes nos lugares em que atuam; é preciso
oportunizar espaços e movimentos investigativos que contemplem a dimensão mais singular
destes sujeitos; é imprescindível reconhecê-los enquanto sujeitos, portadores de vozes,
histórias, saberes, dilemas e complexidades. Reconhecer que o que somos implica diretamente
sobre o que fazemos, especialmente quando nossa opção é a docência (Nóvoa, 1992). 

A EXPERIÊNCIA DE ESCUTA

 Apresentamos aqui parte de uma pesquisa desenvolvida cuja proposta maior era
oferecer espaço de escuta coletiva ao professor. Definimos como lócus da pesquisa uma
unidade de uma empresa educativa de Salvador, mantida pela prefeitura local, cuja proposta é
atender crianças e jovens dos 7 aos 18 anos consideradas em situação de risco social e que
estejam matriculados em escolas públicas, oferecendo-lhes, em turno oposto ao da escola,
educação complementar. As empresas situam-se em bairros periféricos e oferecem apoio
pedagógico, atendimento psicopedagógico, oficinas lúdicas (dança, teatro, capoeira, artes...) e
profissionalizantes (manutenção de computadores, paisagismo, jardinagem...). O período das
atividades foi de fevereiro a novembro de 2012 e foram escutados 15 sujeitos educadores
desta instituição, sendo 6 do sexo masculino e 9 do sexo feminino. Deste total, apenas 4
profissionais são funcionários efetivos, concursados; os demais são contratados
temporariamente, embora alguns estejam na instituição há mais de 5 anos.

 Por meio de trabalhos que envolvem a escuta e o movimento, favorecendo espaço de
fala num ambiente horizontal e circular, iniciamos nossa pesquisa por meio da conversação.
Assim, um tema era proposto a partir de uma leitura (texto de jornal, frases para reflexão), um
breve filme ou um relato de caso ocorrido em escolas. O tema apresentado disparava as falas e
discussões, às vezes o silêncio, a emoção, risos e até choro. A proposta apresentada era que,
após a apresentação do instrumento disparador, cada um pudesse falar livremente, sem medo
de censura, o que lhe viesse à cabeça. Vale lembrar que no início de cada encontro
lembrávamos nossos “combinados”, dentre os quais constavam: “não se interrompe a fala do
outro; não se emite opinião sobre o que foi dito pelo outro; as falas devem ser sempre
acolhidas com respeito; qualquer outra manifestação que não seja a fala deve também ser
acolhida com respeito”. Com espaçamento de mais ou menos 30 dias, foram realizados 10
encontros nos quais predominou a fala sobre as angústias, os desejos, os projetos e os sonhos
quase sempre ligados à educação e à prática de cada um. Emergiram partilhas de experiências
(nem sempre prazerosas) e escuta de vivências do cotidiano docente. 

 Foram realizadas rodas de conversa, dinâmicas de conhecimento e de integração
entre sujeitos que trabalham juntos e que pouco se conhecem. Oferecemos espaço de escuta
mútua, o que possibilitou aos sujeitos se perceberem inseridos em um grupo que comunga os
mesmos prazeres e desprazeres, as dores e as delícias de ser professor.
Ao final dos encontros foi realizada uma avaliação na qual os sujeitos puderam falar
da significação desta atividade em sua prática e nas relações profissionais, sendo possível
constatar a partir das falas que a escuta promovida nos encontros ressignificou o fazer
profissional daqueles sujeitos, bem como agiu como elemento de aproximação entre osintegrantes do grupo. Mesmo os que iniciaram as sessões de forma mais tímida e sem muita
participação, relataram que haviam crescido em interação, proximidade, integração e
valorização do outro e de si mesmo a partir da escuta, vertente que permeou todas as sessões
com o grupo.

Entendemos que é preciso que o sujeito se escute para que possa compreender a
dimensão de suas falas e de seus afetos; nesse contexto, percebemos que foi relevante que ele
escutasse também aos seus pares, outros sujeitos com outras histórias, mas que partilham
todos do mesmo fazer, das mesmas faltas, dos mesmos desejos. Foi preciso que se escutassem
conjuntamente para que se percebessem assujeitados ao mesmo sistema, irmanados nos
mesmos prazeres e desprazeres de um fazer milenar.

E PARA (NÃO) TERMINAR...

 Iniciamos a pesquisa pautada na psicanálise, entendendo a escuta psicanalítica como
instrumento relevante para aproximação do par psicanálise e educação. Encerramos esta etapa
inicial compreendendo que com o suporte da psicanálise, implantamos naquele espaço uma
escuta pedagógica grupal, um novo estilo de escuta e um poderoso instrumento para
consolidar no professor-sujeito o valor de seus afetos enquanto ferramenta constitutiva do
profissional que atua na escola. Neste sentido, acreditamos que por meio da escuta pode ser
ofertado ao educador o suporte necessário para que possa se confrontar com seu desejo e com
suas faltas, com sua história e seus percursos formativos, podendo assim enlaçar os afetos do
ofício de ser professor. 

 A pretensão desse estudo não é esgotar as possibilidades de trabalho com a escuta ao
professor contemporâneo. As aprendizagens não se encerram, nem as sugestões de trabalho
são fechadas, concretas e absolutizadas. Temos a clareza de que provocações e inquietações
são apenas possíveis molas propulsoras de pesquisas outras. E foi nessa condição que
partimos para investigar o trabalho de professores da Rede Municipal de Salvador, pois na
reflexão de nossa prática e (re)analisando seus fundamentos podemos ter consciência de nossa
inconclusão enquanto seres humanos. 

 Considerar os professores como seres que constroem suas aprendizagens,
estabelecem significados e alimentam a subjetividade, estabelecendo relações com as
realidades das quais participam é necessário. Assim sendo, percebemos que uma formação
voltada para a emancipação e para a escuta pode contribuir para que os sujeitos desenvolvam
a capacidade de compreender, interpretar e agir sobre/com o mundo e a realidade na qualestão inseridos. É necessário conceber um lugar que propicie uma reflexão para além da
constatação dos limites enfrentados no cotidiano e que valorize o professor-sujeito.
Para além da escuta, o trabalho proposto aqui deseja alçar novos horizontes, novos
voos, ampliando as discussões e trabalhos que utilizem e investiguem a escuta pedagógica.
As sessões de encontro com os professores foram divididas em 10 movimentos com temáticas
diferenciadas tais como o toque, a partilha, a escuta, o olhar. Foi como uma dança que se
configurou como um lugar de trocas significativas, permitindo aos sujeitos escutarem a si
próprio s e ao outro que vive também este lugar de professor, um lugar de prazer, de angústia,
de gozo.

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