O autor nos lembra que normalmente o termo Fracasso Escolar nomeia a incapacidade ou insuficiência da escola no que se refere ao alcance de seu objeto primário que é aproximar os sujeitos do conhecimento sistematizado, (trans)formando-os em cidadãos críticos capazes de modificar o seu meio social. O ponto principal de Barreto é perceber a raiz: Onde tudo começa? Essa é a questão primordial da pesquisa em que o autor toma como preponderante desvelar a Representação Social que os professores tem do Fracasso Escolar.
Ainda caminhando por esta temática do insucesso nas aprendizagens escolares, Ludmilla Fonsêca pontua que uma das funções da escola é preparar os sujeitos para o ingresso na sociedade, dotando-os de aprendizagens consideradas relevantes para o grupo social ao qual ele pertence. Mas, quando acontece o fracasso, a escola consegue percebê-lo como algo que extrapola a responsabilidade do aluno? A autora propõe que se tome a escuta como ferramenta singular para desvendar os mistérios do não aprender, numa escuta extensa que atravesse o desejo do sujeito.
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