Após uma leitura das Representações Sociais como uma forma de conhecimento elaborada socialmente para construção de uma realidade comum a um conjunto social, Edileide Antonino utiliza-se da metáfora do Bem-me-quer, mal-me-quer para desvelar, junto a um grupo de professoras, qual a RS da escola pública na última década: objeto permeado por bem-querer? O resultado da pesquisa, que encontra-se em fase de (in)conclusões, aponta para afetos intensos por onde perambulam prazer e desprazer.
Trazendo a escuta para o centro do debate, Larissa Ornellas faz emergir os caminhos para o enlace das duas teorias – Representação Social e Psicanálise – quando pontua que elas podem cohabitar fronteiras e interfaces de grande relevância no campo científico das pesquisas na área de Psicanálise e Educação; faz-se necessário escutá-las de forma sensível e atenciosa para que se possa apreender o lugar que ocupam e qual a representação social de cada uma para os sujeitos que circudam a escola.
As pesquisas aqui apresentadas tem caráter complementar no sentido da percepção dos objetos; as análises buscaram conhecer as representações sociais que alunos e professores tem de alguns objetos sociais. Edna Bittelbrum traz um tema inusitado quando tenta fazer emergir as representações sociais que o homem faz acerca da paternidade solitária, num processo que reconhece novas formas de estruturação familiar e os (pré)conceitos subjacentes ao novo formato de família em que a figura masculina é o centro.
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