Meses atrás vivíamos a mesma expectativa de hoje: ver o último dia do ano dar lugar ao ano novo que chega cheio de promessas e incertezas, porque das certezas velhas já cansamos e não queremos mais. As promessas... estas são as melhores, as que esperamos, que desejamos. As metas que nos propomos e que, nem sempre, temos força bastante para fazer acontecer. Às vezes pensamos em por fim a uma relação de acomodação na qual nem lembramos mais o que é amor; a promessa da dieta, academia, consulta à nutricionista. Ah, tem mais aquela típica dos professores como nós: diminuir a carga horária, pra que dar tanta aula? “Esse ano só quero 40 horas, nada de 60 e aulinhas aos sábados”. Tem mais uma: vou controlar esse coração vagabundo de dedinho torto, não sabe escolher! Vou mais à praia; vou me organizar para comprar aquele imóvel dos sonhos; ainda tem a viagem à Grécia, India, Santiago de Compostela. A melhor de todas: vou me jogar e viver um grande amor. São tantos os planos, as metas que nos propomos, que logo que começa o ano novo, de tão pesado o fardo, vamos aos poucos nos livrando e esquecendo parte do prometido. Que parta o ano velho e que deixe conosco tudo que conseguimos realizar. Pouco vale pensar no que não foi alcançado, naquilo que não foi vivido. E se ao olhar para trás perceber que do muito que viveu tem mais ainda para agradecer, agradeça. Dê lugar ao amor que ficou, ao perdão que brotou, a fé que persistiu. Que venha então o ano novo e traga suas promessas e que as misture com as nossas, que possamos realizar o melhor sem esquecer nossa meta principal para 2015:
ser feliz.
Feliz 2015 para todos nós!
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