quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Estratégias para memória em crianças com Déficit de Atenção ou Dislexia




Déficit de atenção
Em atendimentos feitos a crianças, em especial, as que têm dislexia e déficit de atenção, 
notamos que este fato acontece bastante. Muitas vezes o professor pensa ensinar o que 
sabe, porém, a criança nem sempre aprende o que o professor quer ensinar, mas sim o 
que ela quer aprender, ou seja, algo que o professor nem sabe que ensinou mas que a 
criança reteve.
Déficit de atenção
Como citamos em artigos anteriores, sobre memória de curto prazo ou memória de trabalho,
 vamos apenas relembrar que:
– “Se não utilizarmos que trabalharmos com a informação da memória de trabalho, 
rapidamente, ela se desvanecerá (ao redor de 15 segundos).
– A informação que não é guardada na memória de longo prazo não pode ser 
relembrada.
– Podem ser utilizadas várias estratégias para manter a informação de memória de 
curto prazo. Por exemplo, a informação pode ser repassada, realizar elaborações com
 ela, criar imagens visuais, etc.
– A informação da memória de longo prazo é transferida para a memória de trabalho; isso 
é o que permite sua utilização.
Devemos sempre lembrar que para que qualquer aprendizagem seja possível, o aspecto
 emocional é primordial: NÃO ocorre uma aprendizagem se existir uma interferência afetiva.
A retenção da informação varia também de acordo com o método de ensino utilizado. 
O gráfico abaixo representa o resultado de estudos realizados depois que alunos foram 
expostos a diferentes métodos de ensino.
Na aula oral presume-se que o aluno aprende 5%, leitura 10%, Audiovisual 20%, 
demonstração 30%, discussão em grupo 50%, praticar fazendo, 75%, ensinar a 
outro/uso imediato da aprendizagem 90%.
Retenção Informação







A informação relembrada depois de 24 horas presumimos que estará na memória 
de longo prazo. Para melhor reter a informação na memória dos alunos, observe as
 estratégias abaixo:

Algumas estratégias para melhorar a qualidade da memória visual:


– Criar imagens visuais: Pedir à criança que feche os olhos e imagine um brinquedo, 
Ex: Uma bola
– Realizar conexões ou associações: Associar letras a imagens, exemplo C com casa,
 D com dado, ou cores com imagens, vermelho com coração, verde com limão, marrom 
com urso (explicar que nem todos os ursos são marrons), etc.
Déficit de atençãoDéficit de atenção
– Dar as instruções de várias maneiras: dar as instruções tanto de forma oral quanto 
utilizando imagens, sons, ou até mesmo fazendo um pequeno teatro. É bastante divertido.
– Apresentar ilustrações com letras. Mostre as ilustrações a criança e peça que a mesma
 a memorize e depois as reproduza no papel. A quantidade de letras pode ir aumentando 
de acordo com a idade.
Ex:
MOICGADBGTFIBJSSKN
Espero que este artigo e estas estratégias tenham ajudado muito a todos vocês. Até o próximo
 post onde continuarei escrevendo sobre estratégias e atividades que tem me auxiliado bastante
 e onde tenho obtido resultados muito positivos com meus alunos. Comentem, façam sugestões
, estarei fazendo esta parceria e responderei a todos os comentários de vocês.
Psicopedagoga, Psicanalista Clínica, Palestrante, Bacharel em Administração
 de Empresas, Professora do município de Juazeiro-BA na área de 
Atendimento Educacional Especializado, Escritora/poetisa com livro 
publicado pela Editora Baraúna e CBJE.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Por que algumas crianças não conseguem aprender?



Por que algumas crianças não conseguem aprender?Fonte: Imirante.com


Muitos pais ficam angustiados porque seus filhos não aprendem, não conseguem concentra-se, absorver conhecimentos. “O que está errado?”, é a pergunta recorrente em casos assim. A resposta só cabe a uma equipe multidisciplinar, mas você, que se relaciona com as famílias e a criança no seu trabalho, pode orientá-los.
Os distúrbios de aprendizagem não são incomuns. Estudos indicam que cerca de 15% a 20% das crianças, no início da escolarização, apresentam alguma dificuldade em aprender, o que acaba afetando o desempenho escolar. As estimativas podem chegar a 30% ou 50% se a análise se estender aos seis primeiros anos de escolaridade.
Detectar as origens do problema é o papel dos profissionais ligados ao tema para garantir um diagnóstico preciso. No entanto, como educador ou cuidador da criança pequena na creche ou escola, estar atento a esses desvios, ou mesmo acolher os pais, é o seu papel.
O primeiro passo é entender as possíveis causas, mas sem qualquer pretensão de definir diagnósticos. Compreender é a melhor maneira de cuidar. Alguns fatores podem interferir no aprendizado. Veja o que significa cada um:
Mau desempenho escolar (MDE) – associado a questões emocionais (baixa autoestima, desmotivação) e preocupação familiar. Relaciona-se com problemas de origem pedagógica e/ou sociocultural, sem qualquer envolvimento orgânico. Ambientes familiares que não favorecem a interação e estímulos qualificados também são foco do problema.
Distúrbio de aprendizagem (DA) – uma expressão genérica para um conjunto de alterações que denotam as dificuldades na aquisição e no uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. É considerado um distúrbio abrangente, responsável por dificuldades de aprendizagem em todos os níveis.
Dislexia – dificuldade na fluência correta da leitura e na habilidade de decodificação, alteração na discriminação dos sons, consciência fonológica e limitação da memória de curta duração. A criança com dislexia apresenta nível cognitivo normal, ausência de deficiências sensoriais (déficits auditivos e/ou visuais), ajuste emocional e acesso ao ensino adequado.
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) – as principais causas são neurobiológicas e/ou hereditária: complicações gestacionais ou parto; lesões cerebrais adquiridas; toxinas, fumo e álcool na gestação; prematuridade; baixo peso ao nascimento, dentre outros.
Super habilidades (superdotação) – crianças superdotadas muitas vezes apresentam um mau desempenho na escola, provavelmente porque estão expostas a situações de aprendizagem muito fáceis, que levam ao desinteresse, à desmotivação e distração, podendo gerar frustração, insucesso, baixa autoestima, além de estresse familiar e escolar.
Sobrecarga – outro fator que pode desencadear o desempenho ruim na escola. Famílias que sobrecarregam as crianças com agendas lotadas, contribuindo a pouca qualidade de sono.
Com estas informações, fica mais fácil entender a criança e os pais, além de fortalecer os seus argumentos sobre a importância de consultar o especialista o quanto antes para que, qualquer que seja o diagnóstico, a criança seja cuidada, evitando quadros irreversíveis no médio e longo prazo.

http://desenvolvimento-infantil.blog.br/por-que-algumas-criancas-nao-conseguem-aprender/

terça-feira, 4 de agosto de 2015

CAIXA DE PROVAS OPERATÓRIAS

PROVAS OPERATÓRIA DE PIAGET

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1. PROVAS DE CONSERVAÇÃO:
1.1. Conservação da quantidade de matéria
Materiais:
- 2 massas de modelar de cores diferentes cada uma, cujo tamanho possa fazer 2 bolas de aproximadamente 4 cm de diâmetro.
Obs.: É interessante que escolha cores correspondentes a substâncias comestíveis.
Igualdade inicial:
Modificação do elemento experimental (achatamento)
Modificação do elemento experimental (alargamento)
Modificação do elemento experimental (partição)


1.2. Conservação de quantidade de líquidos
Materiais:
- 2 vasos iguais A1 e A2
- 1 vaso mais fino e alto B
- 1 vaso mais largo e baixo C
- 4 vasinhos iguais D1, D2, D3, D4
- 2 copos contendo líquidos de cores diferentes


Igualdade inicial:
Primeira modificação:
Segunda modificação
Terceira modificação :
1.3. Conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos
Materiais:
- 10 fichas vermelhas
- 10 fichas azuis
cada um com 2 cm de diâmetro
Igualdade inicial:
Correspondência termo a termo:
Primeira modificação espacial:
Segunda modificação espacial:
Terceira modificação espacial:
1.4. Conservação de superfície
Materiais:
- 2 folhas de cartolina verde ou papel E.V.A. (20x25)
- 12 quadrados de cartolina ou E.V.A. na cor vermelha com cerca de 4 cm de lado
- 1 vaquinha
Igualdade inicial:
Perguntas iniciais
Perguntas iniciais
Retorno empírico
Primeira modificação espacial:
Segunda m0dificação espacial
Outra modificação espacial sugerida
Terceira modificação espacial
1.5. Conservação de volume
Materiais:
- 2 vasos iguais
- 2 massas de modelar de cores diferentes
- 2 copos contendo líquidos de cores diferentes
Igualdade inicial:
Modificação do elemento experimental (achatamento)
Modificação do elemento experimental (alargamento)
Modificação do elemento experimental (partição)
1.6. Conservação de peso
Materiais:
- 2 massas de modelar de cores diferentes cada uma, cujo tamanho possa fazer 2 bolas de aproximadamente 4 cm de diâmetro.
- 1 balança com dois pratos cuja leitura seja pela posição dos braços.
Igualdade inicial:
Modificação
do elemento experimental (alargamento)
Modificação do elemento experimental
(achatamento)
Modificação do elemento experimental (partição)
1.7 Conservação de comprimento
Materiais:
- 1 corrente ou barbante de aproximadamente 10 cm
- 1 corrente ou barbante de aproximadamente 15 cm
Apresentação das correntes. Perguntas iniciais
Primeira situação
Segunda situação
2. PROVAS DE CLASSIFICAÇÃO:
2.1. Mudança de critério - Dicotomia
Materiais:
5 círculos vermelhos de 2,5 cm de diâmetro.
- 5 círculos azuis de 2,5 cm de diâmetro.
- 5 círculos vermelhos de 5 cm de diâmetro.
- 5 círculos azuis de 5 cm de diâmetro.
- 5 quadrados vermelhos de 2,5 cm de lado.
- 5 quadrados azuis de 2,5 cm de lado.
- 5 quadrados vermelhos de 5 cm de lado.
- 5 quadrados azuis de 5 cm de lado.
- 2 caixas planas de mais ou menos 4 a 5 cm de altura e uns 12 cm de lado.
Material
Classificação por cores sem caixa
Classificação por cores usando a caixa
Classificação por formas usando a caixa
Classificação por tamanho usando a caixa
2.2. Quantificação de Inclusão de classes
Materiais:
Com flores:
- 10 margaridas
- 3 rosas vermelhas
Com animais
- 10 coelhos ou outra espécie
- 3 camelos ou outra espécie
Pode-se fazer também com:
- 10 carros
- 3 ônibus
2.3. Intersecção de classes
Materiais:
- 5 círculos azuis de 2,5 cm de diâmetro
- 5 círculos vermelhos também de 2,5 cm de diâmetro
- 5 quadrados vermelhos de 2,5 cm de lado
- 1 folha de cartolina ou papel E.V.A. com dois círculos em intersecção, sendo que um preto e outro amarelo.
Obs.: os 5 círculos devem poder entrar na intersecção.
3. SERIAÇÃO
3.1. Seriação de palitos
Materiais:
- 10 palitos com aproximadamente 1 cm de largura com uma diferença de 0,6 mm de altura entre um e outro, sendo que o primeiro tem aproximadamente 11,5 cm.
4. PROVAS OPERATÓRIAS PARA O PENSAMENTO FORMAL
4.1. Combinação de fichas
Materiais:
- 6 fichas de diferentes cores com 2,5 cm de diâmetro cada uma.
4.1. Permutação de fichas
Materiais:
- 4 fichas de diferentes cores com 2,5 cm de diâmetro cada uma.
4.2. Predição
Materiais:
17 fichas verdes
- 10 fichas amarelas
- 6 fichas lilases
- 1 ficha branca
- 1 saco de pano
Fonte: www.psicopedagogiabrasil.com.com.br