sexta-feira, 6 de março de 2015

PRINCIPAIS DICAS PARA O TRATAMENTO DA DISLEXIA NO COTIDIANO

Artigo por Colunista Portal - Educação - segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Trate o aluno disléxico com naturalidade
Trate o aluno disléxico com naturalidade
• Trate o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro; apenas, disléxico. A última coisa para a qual o diagnóstico deveria contribuir seria para (aumentar) a sua discriminação.

• Use linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. Muitos disléxicos têm dificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada, metafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções.

• Fale olhando diretamente para ele. Isso ajuda, e muito. Enriquece e favorece a comunicação.

• Traga-o para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-lo próximo à lousa ou à mesa de trabalho do professor, pode favorecer o diálogo, facilitar o acompanhamento, facultar a orientação, criar e fortalecer novos vínculos...

• Verifique sempre e discretamente se ele demonstra estar entendendo a sua exposição. Ele tem dúvidas a respeito do que está sendo objeto da sua aula? Ele consegue entender o fundamento, a essência, do conhecimento que está sendo tratado? Ele está acompanhando o raciocínio, a explicação, o fato? Repita sempre que preciso e apresente outros exemplos, se for necessário.

• Certifique-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que, quando, onde, como, com o quê, com quem, em que horário etc. Não economize tempo para constatar se ficou realmente claro para o aluno o que se espera dele.

• Observe discretamente se ele fez as anotações da lousa e de maneira correta antes de apagá-la. O disléxico tem um ritmo diferente dos não-disléxicos, portanto, evite submetê-lo a pressões de tempo ou competição com os colegas.

• Observe se ele está se integrando com os colegas. Geralmente, o disléxico angaria simpatias entre os companheiros. Suas qualidades e habilidades são valorizadas, o que lhes favorece no relacionamento. Entretanto, sua inaptidão para certas atividades escolares (provas em dupla, trabalhos em grupo, etc.) pode levar os colegas a rejeitá-lo nessas ocasiões. O professor deve evitar situações que evidenciem esse fato. Com a devida distância, discreta e respeitosamente, deve contribuir para a inserção do disléxico no grupo-classe.

• Estimule-o, incentive-o, faça-o acreditar em si, a sentir-se forte, capaz e seguro. O disléxico tem sempre uma história de frustrações, sofrimentos, humilhações e sentimentos de menos valia para a qual a escola deu significativa contribuição. Cabe, portanto, a essa mesma escola, ajudá-lo a resgatar sua dignidade, a fortalecer seu ego, a (re) construir sua auto-estima.

• Sugira-lhe “dicas”, “atalhos”, “jeitos de fazer”, “associações”... Que o ajudem a lembrar-se de, a executar atividades ou a resolver problemas.

• Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem na berlinda: principalmente ler em voz alta.

• Atenção: em geral, o disléxico tende a lidar melhor com as partes do que com o todo. Abordagens e métodos globais e dedutivos são-lhe de difícil compreensão. Apresente-lhe o conhecimento em partes, de maneira indutiva.

• Permita, sugira e estimule o uso de gravador, tabuada, máquina de calcular, recursos da informática...

• Permita, sugira e estimule o uso de outras linguagens.
Faz-se importante que as dicas relatadas abaixo, referentes à forma de avaliação do aluno Disléxico também sejam seguidas.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/26891/principais-dicas-para-o-tratamento-da-dislexia-no-cotidiano#ixzz3TNVe8fY4

quinta-feira, 5 de março de 2015

DISLEXIA


Dr. Drauzio Varella
Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.
A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica a ocorrência em pessoas da mesma família. Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades: 1) para ler, escrever e soletrar; 2) de entendimento do texto escrito; 3) para de identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; 4) para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia); 5) ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia); 6) de organização temporal e espacial e coordenação motora.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.
É de extrema importância estabelecer o diagnóstico precoce para evitar que sejam atribuídos aos portadores do transtorno rótulos depreciativos, com reflexos negativos sobre sua auto-estima e projeto de vida.
Tratamento
Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
Recomendações
* Algumas dificuldades que as crianças podem apresentar durante a alfabetização só ocorrem porque são pequenas e imaturas e ainda não estão prontas para iniciar o processo de leitura e escrita. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação por profissionais capacitados;
* O diagnóstico de dislexia não significa que a criança seja menos inteligente; significa apenas que é portadora de um distúrbio que pode ser corrigido ou atenuado;
* O tratamento da dislexia pressupõe um processo longo que demanda persistência;
* Portadores de dislexia devem dar preferência a escolas preparadas para atender suas necessidades específicas;
* Saber que a pessoa é portadora de dislexia e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar e social e os rótulos depreciativos que levam à baixa-estima.

terça-feira, 3 de março de 2015

CONVITE URGENTE!!!!


CONVIDO TODOS OS ALUNOS A ESCUTAREM ESTA FALA.
É SÓ GANHO PARA TODOS NÓS!!

CONCEITO DE DISLEXIA

A palavra dislexia é derivada do grego "dis" (dificuldade) e "lexia" (linguagem).

Dislexia é uma falta de habilidade na linguagem que se reflete na leitura. Dislexia não é causada por uma baixa de inteligência. 
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Na verdade, há uma lacuna inesperada entre a habilidade de aprendizagem e o sucesso escolar. O problema não é comportamental, psicológico, de motivação ou social.

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Dislexia não é uma doença, é um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. As atuais pesquisas, obtidas através de exames por imagens do cérebro, sugerem que os disléxicos processam as informações de um modo diferente. 
Pessoas disléxicas são únicas; cada uma com suas características, habilidades e inabilidades próprias.
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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM

Pessoal, a aula do dia será será PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM, com o professor Bionor Brandão, a aula será show!! 

ORIENTAÇÃO DE LEITURA:
Teorias da aprendizagem.  Conhecimento prévio. Zona de desenvolvimento proximal.  Sincretismo do pensamento infantil. Aprendizagem significativa. 
Conceitos teóricos como esses são figuras fáceis nos currículos das graduações de Pedagogia e das Licenciaturas. São, de fato, ideias poderosas da Psicologia da Educação porque enfocam diferentes aspectos do processo de aprendizagem e ajudam a explicar como ela ocorre. No entanto, por não serem estudados com a atenção suficiente, acabam muitas vezes sendo mal utilizados - ou ainda virando jargões desprovidos de sentido.
NOVA ESCOLA quer contribuir para a reflexão sobre o significado, o alcance e o legado dessas noções com publicação da série Teoria Passada a Limpo. Num conjunto de 12 reportagens, serão abordados os conceitos mais relevantes da Psicologia da Educação. "Escolhidos com o auxílio de alguns dos maiores especialistas do país, cada um dos temas selecionados são ideias-força muito presentes nos discursos educativos", explica Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita (FVC).
Vale a pena ler as 12 reportagens!!!!!
Bionor Brandão

domingo, 1 de março de 2015

AULAS DE PSICOPEDAGOGIA DA FACULDADE SÃO SALVADOR

                    FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA


Em fevereiro iniciamos ocurso de PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL na pós-graduação da FACULDADE SÃO SALVADOR, cuja coordenação é da ATHENAS CURSOS E CONSULTORIA. 

                             


A primeira disciplina foi ministrada pela Professora Edileide Antonino e foi trabalhado o histórico da psicopedagogia até os dias atuais e estas duas vertentes: a institucional e a clínica, embora tenha-se também falado da atuação psicopedagógica no ambiente hospitalar. O percurso didático da aula foi:


  • APRESENTAÇÃO DO GRUPO
  • APRESENTAÇÃO DO CURSO: DISCIPLINAS, DOCENTES, RELEVÂNCIA
  • INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
  • CONCEITUAÇÃO E HISTÓRICO DA PSICOPEDAGOGIA
  • MAIS SOBRE A PSICOPEDAGOGIA
  • DEBATE
  • POSIÇÃO DO DISCENTE
Indicação para análise:
  • FILME: COMO ESTRELAS NA TERRA



O grupo de aluno está composto por vinte sujeitos emprenhados de desejo, envolvidos e comprometidos com a educação de crianças, jovens e/ou adultos. Assim que eu pedir autorização, publico aqui uma foto do grupo.


CRONOGRAMA DE AULAS

(SÁBADOS: 08:00 ÀS 12:00 h e 13:30 ÀS 17:30 h)


Obs: Caso seja necessário, para o bom andamento do curso, as datas definidas acima poderão sofrer eventuais alterações, bem como, por motivo de força maior, o docente convidado poderá ser substituído por outro.





Abaixo, o link dos slides da aula.






Neste sábado, dia 07 de março, teremos aula com o professor Bionor Brandão. Postaremos aqui o percurso didático da aula, as indicações de leitura, a atividade avaliativa e o que mais couber!



Até Lá!!